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0881/2007 - TRICHOMONIAIS: PREVALENCE IN THE FEMININE IN 2004-2005 IN SERGIPE STATE, BRAZIL
TRICOMONÍASE: PREVALÊNCIA NO GÊNERO FEMININO EM SERGIPE NO BIÊNIO 2004-2005

Author:

• MAYRA SANTOS ALMEIDA - ALMEIDA, M.S. - Universidade Tiradentes - <mayfarm@superig.com.br>

Thematic Area:

Não Categorizado

Abstract:

Trichomoniasis is a protozoan disease caused by Trichomonas vaginalis, which initiates a wide variety of clinical manifestations. It may be associated with human immunodeficiency virus, cervical cancer, infertility and other diseases. Its incidence ranges from 20 up to 40% in Brazil. Transmission primary channel is by sexual contact and laboratorial diagnostic may be performed by chain polymerase reaction (CPR), culture medium isolation, fresh vaginal content exam and/or blush by Giemsa and Papanicolau methods. The later has limitations in the detection of pathologies considered sexually transmissible, like Thricomoniasis. This work deals with prevalence of Thricomoniasis in users of laboratories with covenant with Health Ministry, in the age group from 19 up to 44 years old which were submitted to Papanicolau test in 2004-2005 in Sergipe state, Brazil. Results have revealed that in 206,034 users, 7,349 have shown Thricomoniasis, being 3,788 in 2004 and 3,498 in 2005. It could be observed that the estimated prevalence in Sergipe in the biennium studied did not corroborate with Brazilian reality, which may be attributed to the diagnostic executed. em mulheres usuárias dos laboratórios conveniados ao ministério da saúde

Keywords: Thricomoniasis, Prevalence, Women, Sergipe.



Content:

INTRODUÇÃO


O Trichomonas vaginalis é um protozoário que foi descrito pelo médico francês Alfred Donné, em 1836. Ele é considerado o agente etiológico da tricomoníase e responsabilizado pela infecção sexualmente transmissível não-viral mais comum no mundo. A prevalência mundial anual da parasitose acima citada é cerca de 180 milhões de casos, principalmente no gênero feminino e na faixa etária de 15 a 45 anos (1;2). Apesar da alta ocorrência e dos riscos associados à infecção, pouco ainda é conhecido acerca de sua variabilidade biológica (3). Esse flagelado vive, principalmente, no muco e secreção vaginal das mulheres; já, em homens pode se colonizar na uretra, próstata e epidídimo e nesses habitates multiplicarem por divisão binária simples longitudinal, possuindo tropismo, em especial, pelo epitélio escamoso do trato genital e tem sido associada à transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), à doença inflamatória pélvica, ao câncer cervical, a infertilidade, ao parto prematuro e baixo peso de recém-natos de mães infectadas (4;5;6;7;8). A transmissão desse parasito, em humanos, ocorre principalmente pela relação sexual. Entretanto, outros mecanismos de propagação estão envolvidos, a exemplo da veiculação do protozoário através de fômites (de uso pessoal), entre outros, os quais explicam a existência da infecção em recém-nascido e indivíduos com ausência de atividade sexual (9). Mediante o exposto, esse trabalho buscou avaliar a prevalência da tricomoníase no Estado de Sergipe, através de coleta de dados computadorizados, existentes no Centro de Referência da Mulher, em Aracaju-SE, nas usuárias que após exame clínico e laboratorial apresentavam-se parasitadas por Trichomonas vaginalis, no biênio 2004-2005.


MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa de campo retrospectiva, foi realizada conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e elaborada durante o primeiro semestre de 2006 no Centro de Referência da Mulher – CRM, situado à Avenida Tancredo Neves, 7255, Jabotiana, Aracaju-SE.
Foi avaliada a prevalência da tricomoníase em mulheres submetidas ao exame colpocitológico de Papanicolaou nos laboratórios do Estado de Sergipe atrelados ao Ministério da Saúde, bem como, o CRM, qual compila dados dos referidos laboratórios e foi responsável por disponibilizá-los através de arquivos computadorizados sobre a citada parasitose no biênio de 2004-2005.
No que tange à amostra, no biênio em Sergipe, foram atendidas e submetidas ao exames clínico e colpocitológico pelo Papanicolau 206.034 mulheres, sendo 103.537 mulheres em 2004 e, em 2005, 102.497. Além das informações acerca da parasitose, trabalhou-se também com as variáveis, faixa etária, associações com outras DSTs e grau de escolaridade para melhor embasamento acerca da prevalência do agravo no Estado de Sergipe.
Foi realizada uma análise descritiva dos dados, onde as informações coletadas incluindo as variáveis foram organizadas e expressas em porcentagem.




RESULTADOS

A partir das informações levantadas nos arquivos computadorizados do CRM tornou-se possível a apresentação dos dados que seguem.
No biênio 2004-2005 foram atendidas no estado supracitado e submetidas ao exame clínico, bem como colpocitológico pelo Papanicolau 206.034 mulheres, sendo 103.537 2004 e, em 2005, 102.497 mulheres, delas no ano de 2004 96,34% apresentaram-se negativas e 3,66 positivas para tricomoníase, já em 2005 observou-se que 96,53% estavam negativas e 3,47% positivas para a citada protozoose, conforme demonstra o Gráfico 1.

Gráfico 1 –Prevalência de mulheres positivas e negativas para tricomoníase no biênio 2004-2005/Sergipe
Fonte: Centro de Referência da Mulher – CRM. Aracaju-SE.
A Tabela 1 diz respeito à distribuição percentual de usuárias infectadas por Trichomonas vaginalis conforme a faixa etária, no biênio 2004-2005/SE, onde se detectou que as maiores prevalências ocorreram entre 14 a 44 anos.


Tabela1 – Prevalência conforme faixa etária das mulheres com tricomoníase no biênio 2004-2005.
Distribuição das mulheres com tricomoníase por faixa etária Porcentagem (%) 2004 Porcentagem (%) 2005
12 ┤14 0,13 0,24
14 ┤19 5,97 5,94
19 ┤24 15,40 13,47
24 ┤29 15,66 15,43
29 ┤34 16,32 14,10
34 ┤39 14,45 13,39
39 ┤44 11,54 12,23
44 ┤49 8,90 8,87
49 ┤54 5,71 5,41
54 ┤59 2,85 2,46
59 ┤64 1,56 1,43
>64 1,51 0,85
Fonte: Centro de Referência da Mulher – CRM. Aracaju-SE.
Nos Gráficos 2 e 3 respectivamente, foram distribuídas as portadoras de tricomoníase de acordo com o grau de escolaridade no biênio em estudo, onde se verificou que o ensino fundamental incompleto destacou-se frente aos demais níveis de escolaridade.

Gráfico 2 – Grau de escolaridade de portadoras da tricominíase em 2004/ Sergipe
Fonte: Centro de Referência da Mulher – CRM. Aracaju-SE.

Gráfico 3 – Grau de escolaridade das portadoras da tricominíase em 2005/Sergipe
Fonte: Centro de Referência da Mulher – CRM. Aracaju-SE.

O Gráfico 4, a seguir, avalia a concomitância com Herpes genital (HSV) e Chlamídia trachomatis nas portadoras de tricomoníase, no Estado de Sergipe, no biênio 2004-2005, onde se obteve respectivamente (0,71%; 0,39%) e (0,45%; 0,81%).

Gráfico 4 – Concomitância da prevalência de Herpes genital e Chlamidia trachomatis nas portadoras de tricomoníase no biênio de 2004-2005/Sergipe
Fonte: Centro de Referência da Mulher – CRM. Aracaju-SE.


DISCUSSÃO


Os resultados, no que se refere à prevalência de tricomoníase no Estado de Sergipe, corroboraram com os de Cardoso10 et al. (2005), realizado no hospital Rômulo Rocha, na Faculdade de Farmácia / UFG, em Mozarlândia-GO, que detectou uma prevalência de 2,23%, e Otarola 11 et al. (2005), que constatou uma positividade para referida parasitose de 4,96%. No entanto, Rey12 (2001), ressalta que as estatísticas nos países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, registram taxas de tricomoníase oscilando entre 20% e 40% no gênero feminino, divergindo dos resultados acima citados.
Quanto à faixa etária, relatam Gerbase13 (1998); Barrio14 et al., (2002), De Carli8 (2004), que os casos de tricomoníase mundial acometem principalmente o gênero feminino na faixa etária compreendida entre 15 e 49 anos; esses resultados coadunam com os apresentados nessa pesquisa; provavelmente essa ocorrência possa estar atrelada ao comportamento sexual e falta de conscientização quanto à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, bem como, segundo Lehker5 (2000) e Neves15 (2005), alterações que podem vir ocorrer no meio vaginal, principalmente no período menstrual, tais como: variações de pH, diminuição na produção de glicogênio, intensa descamação do tecido epitelial, oscilações hormonais, favorecendo a implantação, multiplicação e colonização do protozoário. Afirmam Petrin16 et al., (1998), que a tricomoníase pode ser considerada um agravo a idade reprodutiva; raramente as manifestações clínicas são observadas antes da menarca e pós-menopausa.

A análise do nível de escolaridade das portadoras de tricomoníase, no Estado de Sergipe, revelou que o maior percentual encontrava-se entre as que possuíam o ensino fundamental incompleto (62,72%), no biênio avaliado, dados esses consonantes com os observados por Motta17 et al. (2001), em um estudo semelhante a esse realizado no Hospital das Clínicas-SP, demonstrando que cerca de 59,2% das pacientes investigadas possuíam o nível de escolaridade supra citado; esse dado é um indício de que ao se implementar programas preventivos relacionados às doenças sexualmente transmissíveis, a exemplo da tricomoníase, faz-se necessário previamente o reconhecimento da população a ser trabalhada.
No CRM, bem como nos demais laboratórios de diagnósticos atrelados ao ministério da saúde, é utilizado tanto para câncer do colo uterino como para DSTs o exame colpocitológico ou teste de Papanicolau. Reportam Pinho18 et al. (2002), que esse teste é adequado para detectar câncer do colo uterino precoce. Já Merck-Feld19 et al., (2000), postularam que além da possibilidade de avaliação de alterações inflamatórias e neoplásicas, ele permite observar a presença ou não de bio-agentes específicos como fungos e outros microorganismos, incluindo o protozoário objeto desse estudo. No entanto, Silva Filho20 (2004), sinaliza para um percentual de falha em torno de 30% a 40% quando se utiliza tal teste para identificação de flagelados, o autor concluiu ainda que para avaliação de elementos vaginais não epiteliais, o melhor método é a citologia direta a fresco. Lobo21 et al., (2003), realizaram um estudo comparativo entre o diagnóstico da tricomoníase através do exame do conteúdo vaginal pelo PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e achados citológicos pelo teste de Papanicolau em uma amostra populacional no Distrito Federal, cujo resultado demonstrou que o teste acima citado apresentou uma sensibilidade de apenas 60,7%, para o Trichomonas vaginalis, indicando, conforme os autores, inadequado para esse protozoário, quiçá, os dados de prevalência obtidos nesse trabalho estejam sendo comprometidos devido o CRM só utilizar o teste de Papanicolau.

Quanto à concomitância do Trichomonas vaginalis e Chlamydia trachomatis encontrado nessa pesquisa, foram discrepantes aos mencionados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária22 (2004), eles mencionaram que a ocorrência da co-infecção atinge cerca de 15%.
Já a correlação com o vírus da Herpes genital, essa está associada com o mecanismo semelhante ao de acesso à corrente sanguínea, efetuado ao vírus HIV, explicado por Rosset23 et al., (2002), que a resposta inflamatória induzida pelo Trichomonas vaginalis favorece uma infiltração de células de defesa (leucócitos, linfócitos e macrófagos), causando pontos hemorrágicos na mucosa uterina, permitindo o acesso direto do vírus ao organismo. Lupi24 (2003) relata, ainda, que a transmissão do vírus da Herpes genital realmente ocorre ao longo das superfícies mucosas ou das soluções de continuidade da pele, e ela é facilitada quando o sistema imunológico encontra-se suprimido. Cotch25 (1999) ressalta a possibilidade desse protozoário atuar também como vetor para outros patógenos.












CONCLUSÃO


Concluiu-se que a prevalência estimada para tricomoníase, no Estado de Sergipe, nos anos de 2004 e 2005, foram respectivamente 3,66% e 3,47%.
Acredita-se que, em virtude da utilização do teste de Papanicolau, para diagnosticar essa parasitose pelo CRM e laboratórios de colpocitológia atrelados ao Ministério da Saúde e esse não apresentar uma boa sensibilidade de detecção do Trichomonas vaginalis, bem como os erros humanos, que podem vir a acontecer, somado aos casos que podem não terem sido captados, mostram que essa prevalência pode não ter refletido a real situação da parasitose supracitada no Estado.
Portanto, sugere-se uma reavaliação da situação como um todo, inclusive a eficácia dos programas preventivos, para que se obtenha dados fidedignos que venham contribuir de forma consistente ao monitoramento desse agravo à saúde, com a meta de melhorar a qualidade de vida das sergipanas.











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ALMEIDA, M.S.. TRICHOMONIAIS: PREVALENCE IN THE FEMININE IN 2004-2005 IN SERGIPE STATE, BRAZIL. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2008/Oct). [Citado em 08/12/2025]. Está disponível em: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/trichomoniais-prevalence-in-the-feminine-in-20042005-in-sergipe-state-brazil/2943



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