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0458/2007 - FAMILY HEALTH PROGRAM USERS SAMPLE CHARACTERISTICS IN 2006, CAMPO BOM (RS), BRAZIL
CARACTERISTÍCAS DE UM GRUPO DE USUÁRIOS DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA CIDADE DE CAMPO BOM (RS), BRASIL EM 2006

Author:

• Bárbara Niegia Garcia de Goulart - Goulart BNG - Porto Alegre, RS - Feevale / UNIFESP - <bngoulart@gmail.com>

Thematic Area:

Não Categorizado

Abstract:

AIM: describe the characteristics of Family Health Program (FHP) users sample at a Basic Health Unit (BHU) in Campo Bom, southern Brazil. METHOD: based on data collected from the handbook of the first 200 patients who had been in the BHU in January 2006 we analyzed sex, age, average number of medical and nursing consultations in the last year and causes to BHU ask for attendance. RESULTS: in this sample, 68% were female. Children represented 30.5% of the sample and 35.5% of the patients self-declared as married. Of this sample, 59% had finished basic school. Almost half (42%) of the citizens presents some chronic disease as a complaint to come to the BUH and 17% were looking for preventive health care. In 2005, 17% of the sample had, at least, one nursing consulting and 46.5% of these had from one to four medical consulting. CONCLUSIONS: chronicle diseases and its symptoms or complications represent an important amount associated to the demands for BHU health assistance in this sample. Data collected evidence that more investments to avoid complications or incapability are necessary. Based on deep knowledge of BHU patients’ characteristics, family health team can improve effectiveness of health promotion actions, principally, based on community demands.
KEYWORDS: Family Health Program, epidemiological studies, epidemiology, health services, SUS, Unified Health System.

Content:

INTRODUÇÃO
A saúde coletiva é um assunto imensamente discutido em todo o país. Desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e baseado em seus princípios, diversos esforços dos governos federal, estaduais e municipais, da população e dos profissionais de saúde para que seus preceitos sejam devidamente respeitados e implementados (1-5). Muitas propostas e controvérsias sobre as formas de implementação efetiva de políticas intersetoriais que garantam acesso universal, integral e diminuição das desigualdes sociais vêm sendo apresentadas na literatura nacional e encontros ligados ao setor saúde (2, 5-9).
Além disso, a saúde é um conceito complexo. Podemos afirmar que não se trata apenas da ausência de doença e sim, de um conjunto de aspectos sociais e culturais da vida de cada indivíduo (2, 10, 11 ). Portanto, promover a saúde não está somente relacionado à cura das doenças.
Cabe aos profissionais da saúde debruçar-se, nos níveis locais, conhecendo a realidade dos usuários, para inserir-se na comunidade de forma efetiva, contribuindo com a promoção de mudanças que colaborarem para a melhoria da qualidade de vida da população e, por conseqüência, melhora das condições para manutenção da saúde e prevenção de agravos (11-15).
As propostas contemporâneas de saúde coletiva devem privilegiar as práticas preventivas e a adequação das propostas de saúde às demandas regionais (2, 7, 12, 15, 16). Neste contexto, o Programa de Saúde da Família (PSF) está intimamente ligado aos pressupostos do Sistema Único de Saúde, talvez suas propostas sejam a tradução mais completa desses princípios (12, 16, 17).
O Programa Saúde da Família está pautado, dentre outras diretrizes, no trabalho em equipe multiprofissional e na participação e controle social. Entende-se que ambas as diretrizes estão relacionadas na medida em que decorrem e expressam as relações entre a população de referência e o serviço e a equipe de trabalho, bem como em um plano ainda mais microscópico, as relações entre trabalhadores e usuários (9,15,18). Ambas propostas, de participação social e do trabalho em equipe, supõem um processo de democratização das instituições (9,18).
A inclusão da família como foco de atenção básica de saúde pode ser ressaltada como um dos avanços, como contribuição do PSF para modificar o modelo biomédico de cuidado em saúde (8,15,16). Os autores destacam que essa estratégia ultrapassa o cuidado individualizado, focado na doença; elege-se aquele que contextualiza a saúde, produzida num espaço físico, social, relacional, resgatando as múltiplas dimensões da saúde. Ressalta-se que essa inclusão não decorreu de entendimento e convicção pactuadas; viu-se que a família chega à atenção primária de saúde impulsionada por diferentes e conflitantes representações e motivações, daí as facilidades de se produzirem contradições.
Então, é de fundamental importância que a equipe de saúde conheça o perfil da comunidade na qual está inserida, suas demandas e peculiaridades, a fim de que as propostas de preservação, manutenção e restauração da saúde sejam mais diretas e eficientes.
O objetivo deste estudo é conhecer as características da população atendida por uma Equipe de Saúde da Família que buscaram atendimento no período do estudo em uma Unidade de Saúde do município de Campo Bom (RS) a fim de contribuir com a melhora da efetividade das ações da equipe de saúde da família no sentido de diminuir a demanda por atendimento clínico para prevenção de seqüelas ou conseqüências de doenças ou agravos preveníveis.

MÉTODO
Estudo transversal realizado a partir do prontuário dos sujeitos que residem na cidade de Campo Bom (RS) e que freqüentaram a Unidade Básica de Saúde Yedda Emília Fauth Blos (popularmente conhecida como UBS 25 de Julho).
Fizeram parte do estudo os moradores dos bairros 25 de Julho e Mônaco que estão vinculados a UBS Yedda Emília Fauth Blos por meio de cadastramento, realizado pelas agentes comunitárias de saúde (ACS). Fizeram efetivamente parte da amostra estudada os primeiros 200 usuários que freqüentaram a Unidade Básica de Saúde a partir de janeiro de 2006. Os dados foram coletados nos prontuários dos pacientes.
Foram incluídos todos os indivíduos que receberam atendimento de profissionais que constituem a Equipe de Saúde da Família: médico, enfermeira e técnicos de enfermagem.
Foram excluídos os atendimentos feitos exclusivamente por recepcionista, serviços gerais e agentes de saúde.
Este projeto foi analisado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Feevale (processo n° 4.06.03.05.175), conforme dispositivos contidos na resolução CNS 196/96. A autorização para uso dos dados na pesquisa foi solicitada à Secretaria Municipal da Saúde de Campo Bom e à coordenação da UBS Yedda Emília Fauth Blos. Também foi realizado um termo de compromisso para utilização de dados, assinado pelos pesquisadores.
No período delimitado da coleta de dados, foram analisados os prontuários dos usuários que realizaram consultas(s) médica (s) ou de enfermagem na Unidade de Saúde pesquisada. Foram levantados dados sobre local de residência, sexo, idade, grau de escolaridade, situação familiar (matrimonial), profissão, motivo de procura por atendimento e histórico de doença crônica. Além do número de consultas de enfermagem, médicas e acolhimentos realizados por técnicos de enfermagem no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2005.
Em relação ao local de residência, os sujeitos poderiam ser procedentes do bairro 25 de Julho ou do bairro Mônaco; a situação familiar (matrimonial) foi classificada em casado ou concubinato, solteiro, viúvo, separado ou divorciado e não se aplica no caso de crianças; o histórico de doença crônica classificada em existente ou inexistente. Em relação ao motivo de procura por atendimento, ou seja, o fato que levou o indivíduo a procurar a Unidade Básica de Saúde, tais como: atendimento preventivo (consultas de pré-natal, coleta de citopatológico e puericultura), dor, retorno (mostrar exames), alergias, distúrbios gastrintestinais (diarréia e ou vômito), solicitação de exames, problemas do sistema tegumentar (lesões de pele, mucosa oral e genital), otites, amigdalites, outros (broncoespasmo, febre, ansiedade, tosse, tonturas, gripe, aumento de peso, amenorréia, trauma, preenchimento de laudos, hematúria, cansaço, diabete melitus descompensado, conjuntivite, insônia, anemia) e solicitação de receitas e encaminhamentos foram os motivos encontrados e assim classificados.
Todas as análises estatísticas foram feitas a partir do programa EpiInfo, versão 3.3.2. Foram analisados dados ligados ao bairro de moradia, idade, sexo, história de doença crônica, situação familiar / matrimonial, tipo de atendimento, escolaridade, motivo de procura por atendimento, número médio de consultas no intervalo de tempo pesquisado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
A população total de Campo Bom no período estudado era estimada em 58.558 habitantes, conforme dados do Datasus (19). Deste total, 12% estavam cobertos pelo PSF em 2006 e a média de consultas médicas em especialidades básicas foi de 0,58 por habitante no período (19).
Dentre os 200 sujeitos pesquisados, 158 (79%) residiam no bairro 25 de Julho e 136 (68%) eram do sexo feminino. O fato de os moradores que mais freqüentaram a Unidade de Saúde serem do bairro 25 de Julho provavelmente está associado à proximidade maior deste em relação à UBS, além desta população representar 87% do total de indivíduos cadastrados no PSF daquela região (1, 2, 8, 12).
Concordando com dados publicados por outros autores, foram as mulheres quem mais procurou o serviço de saúde (21,23). Observamos que o número de mulheres cadastradas pela UBS também é proporcionalmente maior em relação aos homens cadastrados (3, 13, 19-23). Além disso, as mulheres estudadas atuam principalmente nas tarefas domésticas e criação dos filhos.
Da amostra de usuários atendidos na UBS no período, 61 (30,5%) eram crianças de 0 a 10 anos e 46 (23%) adultos com idades entre 40 e 60 anos. Estes dados contrariam os achados de outros estudos (23-24), no qual os autores observaram que os idosos eram os principais usuários de serviços de saúde, atribuindo este fenômeno à maior prevalência de doenças e outros agravos nesta população. A população da cidade no período do estudo tinha em torno de 10% de crianças com idades entre 0 e 4 anos e 27,9% da população total do município tinha 40 anos ou mais, conforme dados disponíveis no Datasus (19).
Comparando os dados populacionais da cidade com as características dos usuários da UBS no período pesquisado constatamos que, em média, um percentual menor da população atendida pelo PSF chegou ao atendimento na UBS. Isso pode demonstrar a efetiva contribuição das ações promovidas pelas equipes de saúde da família no sentido de promover a saúde e prevenir agravos ou doenças, evitando a necessidade de atendimento na UBS.
O levantamento dos prontuários apontou que 71 (35,5%) dos usuários pesquisados são casados, porém não foram encontrados dados bibliográficos relacionados a esta variável. Ressaltamos que tal dado é fundamental para que se conheça mais profundamente a situação de vida dos usuários do serviço de saúde, constituindo informação essencial para a construção de programas de planejamento familiar e de doenças sexualmente transmissíveis direcionado a esta população que possui companheiro fixo, além de outras questões possivelmente ligadas à situação familiar matrimonial.
Quanto à escolaridade, 118 (59%) sujeitos referiram ensino fundamental incompleto. Observa-se que o tempo de estudo destes usuários é próximo ao que se encontrou na literatura. Campo Bom é uma cidade basicamente urbana e industrial. O índice de analfabetismo é de 5,1% e mais de 5% da população tem menos de um ano de estudo. A média do grau de instrução da população é de 5,1 anos de estudo e a cobertura de saneamento básico é quase total (20).
Este dado pode trazer subsídios sobre as características necessárias ao contato, relacionamento e comunicação com estes sujeitos, buscando a utilização de estratégias que favoreçam sua compreensão das proposições e indicações ligadas ao tratamento de doenças e agravos, bem como ações de promoção e manutenção da saúde.
Constatou-se que 84 (42%) dos sujeitos estudados têm algum tipo de doença crônica, fato já descrito em 1997 (23), quando outro estudo no mesmo município demonstrou que os usuários adultos que mais freqüentam os serviços de saúde, em geral, têm hipertensão ou algum problema crônico. A análise multivariada dos autores também confirmou que quanto pior a condição sócio-econômica do paciente, maior a utilização do sistema público de saúde.
Dentre os 153 usuários adultos pesquisados, 34 (22,2%) eram industriários, 32 (20,9%) eram estudantes, 26 (17%) declararam-se aposentados ou pensionistas e 42 (27,4%) apresentaram outra atividade profissional. A atividade laboral mais comum esteve relacionada ao trabalho na indústria. Esta característica pode ser associada ao fato de Campo Bom ser uma cidade industrializada e ao fato de que para este tipo de atuação não há exigência na região em relação à escolaridade (20, 21).
Em 19 (12,4%) dos prontuários pesquisados o campo referente à ocupação (ou profissão) não estava preenchido. A partir disso, destacamos a necessidade de que os prontuários e outros documentos ligados à situação de cada paciente sejam preenchidos na íntegra, pois podem constituir importante subsídio para decisões sobre os encaminhamentos em relação à atenção ao paciente na sua integralidade.
É necessário que a equipe de saúde conheça os usuários que freqüentam a unidade de saúde, incluindo sua ocupação, pois, é importante que se procure relacionar os motivos de consultas com as atividades laborais. A partir de tais correlações é possível estabelecer condutas preventivas, tanto para evitar a piora da evolução da doença, quanto para evitar que o dano leve à impossibilidade de continuidade na atividade laboral costumeira do paciente.
Em relação ao número de consultas de Enfermagem, no período de um ano, 111 sujeitos (55,5%) não realizaram nenhuma, conforme descrito na tabela 1.
No período pesquisado, 46,5% (93) dos sujeitos da amostra realizaram de 1 a 4 consultas médicas, conforme descrito na tabela 2.
No ano de 2005, 63,5% (127) dos usuários não realizaram nenhum acolhimento (atendimento prestado pelos técnicos de enfermagem) e 18,5% (37) realizaram apenas um acolhimento.
Em outro estudo com objetivo de levantar características relacionadas à ida na UBS por idosos (24-25), os autores observaram que a média de consultas médicas da população idosa em um período de 12 meses é de três para 44,3% dos idosos pesquisados, 27,8% não tiveram nenhuma consulta, 14% dos idosos tiveram duas consultas e 13,9% tiveram uma consulta neste mesmo período.
Em nossa experiência, a população estudada tem uma média de consultas médicas em um período de doze meses bastante semelhante aos achados encontrados na pesquisa citada anteriormente. Entretanto, cabe ressaltar este estudo conta com população com idade variada e atendida pelo Programa de Saúde da Família. Os dados são semelhantes àqueles trazidos nos indicadores de saúde do município no ano de 2006 (0,58 consulta médica em especialidade básica por habitante)19.
Os dados encontrados em nosso estudo estão de acordo com publicação de Rebelo (25), que apontou que 70% da população procura atendimento médico pelo menos uma vez à cada doze meses. Entretanto, não se confirma em nosso estudo a afirmação de que nas idades mais avançadas há uma tendência de comparecer mais ao médico, pois nestas faixas etárias são mais freqüentes os problemas de saúde, visto que a distribuição das idades na população estudada foi semelhante nas diversas faixas etárias.
Em relação aos motivos de procura por atendimento, dentre os 200 sujeitos pesquisados, 42% apresentam algum tipo de doença crônica como motivo para procura pela UBS e 34 (17%) procurou o serviço para prevenção primária.
Os achados acima corroboram estudo prévio que apontou como principais motivos de consulta na UBS aqueles ligados à hipertensão, doenças osteomusculares e doenças sazonais (IRA e diarréia)21. Outro estudo, publicado em 1997 (23), detectou que 47% da demanda da UBS seria motivada por doenças crônicas e apenas 18% decorre de demandas ligadas à prevenção. Os autores destacaram que os serviços de saúde pesquisados tinham atividades predominantemente curativas ou paliativas, considerando a demanda observada. Em nosso estudo os dados mostram-se semelhantes e estão de acordo com os inicadores da cidade de Campo Bom para o ano de 2006 (19).
O objetivo geral da Estratégia da Saúde da Família é reorientar o modelo assistencial de saúde, imprimindo uma nova dinâmica de atuação e de relacionamento entre os serviços de saúde e a população (2, 12, 15, 18). Para atingí-lo é preciso que a equipe conheça a realidade da população atendida, das organizações familiares e comunitárias, desenvolvendo um processo de planejamento a partir desta realidade, para executar ações compatíveis com as necessidades (4, 9, 10, 14).
Quando relacionamos os dados deste estudo com os dados do município pesquisado para o ano de 2006 (19), constatamos que não parece haver diferença estatisticamente significativa entre as demandas de busca por atenção em unidade básica de saúde em região abrangida ou não pelo PSF. Além disso, a dinâmica do serviço de saúde ainda mostra-se pautada pela atenção à saúde baseada na livre demanda do sujeito. Ou seja, a pessoa busca o serviço de saúde em virtude de necessidade de atendimento e este é um importante contraponto à proposta do PSF que tem como objetivo, entre outros, a reorganização do serviço de saúde e melhora da resolutividade. Os indicadores referentes a número de visitas domiciliares por família em 2006 apontam para 0,17 visita /mês por família abrangida pelo PSF naquele ano (19).
Este trabalho busca retomar a importância dos estudos de (re) conhecimento de perfis populacionais, seja de uma comunidade, seja da população atendida em um serviço ligado ao setor saúde. Reforçamos a necessidade de que as práticas na esfera da saúde pública sejam embasadas por forte evidência clínico-epidemiológica e venham ao encontro dos pressupostos do SUS e da estratégia de saúde da família, estando acima de qualquer entidade ou classe profissional (14, 22).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatamos que os atendimentos curativos (prevenção secundária, terciária) são proporcionalmente mais numerosos que os atendimentos ligados à prevenção primária.
O levantamento e análise das características dos pacientes que buscam atendimento na UBS devem ser considerados quando da proposição de ações para a comunidade e tais iniciativas devem ser uma constante na avaliação e monitoramento das ações e serviços de saúde.
É preciso considerar que, além de influenciada pelo perfil de necessidades de cada grupo populacional, as características dos usuários dos serviços de saúde e suas demandas estão condicionadas por inúmeros outros fatores (internos e externos), relacionadas tanto à oferta dos serviços quanto às preferências e possibilidades dos usuários.
É necessário ampliar ainda mais as formas de atenção à saúde, promovendo ações de prevenção e educação para promoção da saúde. Tais avanços devem contribuir com o fortalecimento da implementação do SUS, conforme preconizado em suas diretrizes, além de colaborar para a melhora das condições de acesso aos serviços de saúde, bem como sua resolutividade, trazendo benefícios diretos para os usuários.

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Disponível em URL:
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Contribuição de cada Autor no Artigo:
BNG Goulart e AR Algayer participaram da concepção do estudo, coleta e análise dos dados, redação e revisão do texto.


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Cite

Goulart BNG. FAMILY HEALTH PROGRAM USERS SAMPLE CHARACTERISTICS IN 2006, CAMPO BOM (RS), BRAZIL. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2008/Jan). [Citado em 08/12/2025]. Está disponível em: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/family-health-program-users-sample-characteristics-in-2006-campo-bom-rs-brazil/1560?id=1560



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