0333/2024 - Carbon footprint of inhalers in Brazil and Porto Alegre: impacts and alternatives. Pegada de carbono dos inaladores no Brasil e em Porto Alegre: impactos e alternativas.
Objective: To calculate the carbon footprint of metered-dose inhalers used for asthma and chronic obstructive pulmonary disease management, distributed by the Brazilian National Health Service in Brazil and in the city of Porto Alegre, Brazil, in the year 2019. Method: Data regarding the dispensation of salbutamol and beclomethasone were obtained upon requestthe Ministry of Health. The dispensations were multiplied by the proportional carbon footprint of each device. Results: The prescription of the metered-dose inhalers resulted in between 24,889,141 and 60,878,728 tons of CO2-eq released into the atmosphere in Brazil (equivalent to traveling 23 to 57 million times the north-to-south distance of Brazil in a standard gasoline car); and between 459,830 and 1,151,008 tons of CO2-eq in the city of Porto Alegre. The study demonstrated the substantial amount of GreenHouse Gas emissions associated with these devices in Brazil. The substitution with dry powder inhalers or Soft mist inhalers in appropriate situations would prevent significant environmental harm, while also providing clinical benefits to patients, as they are currently the first-line choice recommended by clinical guidelines for the treatment of respiratory diseases, promoting both public health and planetary health.
Pegada de carbono dos inaladores no Brasil e em Porto Alegre: impactos e alternativas.
Abstract(resumo):
Objetivo: Calcular a pegada de carbono dos inaladores do tipo gás pressurizado dosimetrado para controle de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica, dispensados pelo Sistema Único de Saúde no Brasil e em Porto Alegre, no ano de 2019. Método: Dados de dispensação de Salbutamol e Beclometasona pela rede do Sistema Único de Saúde em 2019 foram obtidos mediante solicitação ao Ministério da Saúde. As dispensações foram multiplicadas pela pegada de carbono proporcional de cada dispositivo. Resultados: A prescrição dos inaladores em questão resultou entre 24.889.141 e 60.878.728 toneladas de CO2-eq liberados na atmosfera no Brasil (como percorrer 23 a 57 milhões de vezes a distância norte a sul do Brasil com carro comum a gasolina); e entre 459.830 e 1.151.008 toneladas de CO2-eq na cidade de Porto Alegre. O estudo mostrou a enorme quantidade de gases de efeito estufa emitida associada aos dispositivos inalatórios no Brasil. A troca por medicações disponíveis na forma de inaladores de pó seco ou inaladores de névoa suave em situações adequadas evitaria grande dano ambiental, e ao mesmo tempo traria benefício clínico aos pacientes, pois trata-se da primeira escolha atual preconizada pelas diretrizes clínicas para o tratamento das doenças respiratórias, promovendo a saúde pública e, ao mesmo tempo, a saúde planetária.
Keywords(palavra-chave):
Asma; Beclometasona; Albuterol; Pegada de Carbono; Mudança Climática
Simões, P.F, Silva, T.P.B, Barros, E.F, Patrício, K.P, Zandavalli, R.B. Carbon footprint of inhalers in Brazil and Porto Alegre: impacts and alternatives.. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2024/Sep). [Citado em 05/12/2025].
Está disponível em: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/carbon-footprint-of-inhalers-in-brazil-and-porto-alegre-impacts-and-alternatives/19381